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Nenhum homem é uma ilha X Todo homem é uma ilha

  • Foto do escritor: Rosangela Bertuol
    Rosangela Bertuol
  • 30 de abr. de 2020
  • 1 min de leitura

Atualizado: 21 de jul. de 2020


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Em tempo de pandemia, crise, isolamento social e medo, me vem em mente a frase que o poeta inglês John Donne escreveu: “nenhum homem é uma ilha”. Em contradição o escritor português José Saramago dizia que: “todo homem é uma ilha”.


Talvez as duas afirmações sejam corretas, talvez nenhuma.


Somos e não somos ilha. Uma dualidade inerente à nossa condição humana.

Somos ilha quando nos vemos separados dos outros, cada um em sua terra firme, aterrado sobre suas próprias convicções e certezas.


Não somos ilha quando nos vemos conectados, ligados por marés que nos movem e que nos fazem navegar por oceanos de possibilidades.


Estamos juntos e separados. É nas redes que nos conectam que nos vemos afirmando cada vez mais o que nos separa: nossas polaridades.


Mas a essência das interações em escala oceânica está justamente em nos encontrarmos nas nossas discordâncias.


Todas as ilhas são desconhecidas até que alguém as explore.


Que compartilhemos absolutamente tudo: o que nos aproxima, o que nos afasta, o que nos assemelha, o que nos diferencia, o que nos conecta e também o que nos desconecta.

 
 
 

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